A Realidade da Obesidade no Brasil
- Jana Pincerno
- 11 de dez. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 18 de dez. de 2021
A obesidade é uma doença crônica que afeta um grande número de pessoas em todo mundo. Mais da metade da população do nosso país sofre com a obesidade e isso é um fator de risco para uma série de doenças oportunistas como por exemplo: hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade atinge metade da população mundial. A projeção do órgão é que até 2025, caso medidas não sejam tomadas, esse número cresça e registre a incrível marca de 2,3 bilhões de adultos considerados acima do peso e mais de 700 milhões de obesos.
No entanto, sabemos que os hábitos dos brasileiros não mudam. Pesquisas mostram que consumimos poucas hortaliças, verduras e frutas ao longo da vida. Logo, os produtos industrializados e também os processados, acabam se tornando a preferência nacional, assim como ingerir carnes gordurosas e refrigerantes também.
Mas como podemos saber se estamos com peso normal, sobrepeso ou obeso?

Segundo o Dr. Emilio Hugo da Clínica DNA, ''Uma pessoa é considerada obesa quando seu índice de massa corporal (IMC) é maior do que 30, porém, é preciso ressaltar que tal avaliação deve ser feita sempre por um médico ou nutricionista.''
O IMC - Índice de Massa Corporal (IMC) é uma técnica utilizada para medir o peso e o acúmulo de gordura corporal de uma pessoa em relação à sua altura. A tabela do IMC diz o seguinte:
IMC Classificação
Abaixo de 18,5 Baixo peso
Entre 18,5 e 24,5 Peso normal
Entre 25 e 29,9 Sobrepeso
Entre 30 e 34,9 Obesidade de classe I
Entre 35 e 39,9 Obesidade de classe II
Acima de 40 Obesidade de classe III ou mórbida
Você pode fazer seu cálculo de Obesidade aqui neste link:
Ter excesso de peso ou ser obeso significa que o acúmulo de gordura corporal no organismo está superior ao saudável, o que pode provocar problemas de saúde.
Além de fatores genéticos que podem ser um agravante para a obesidade, a principal causa dela está associada à alimentação inadequada ou excessiva e uma baixa atividade energética.
"Para manter o peso ideal é preciso que haja um equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas com a quantidade de energia gasta, assim não há o acúmulo de gordura"- diz o Dr. Emilio Hugo da Clínica DNA.
A obesidade pode também acarretar em diversos problemas psicológicos levando as pessoas a desenvolverem ansiedade e depressão devido a insatisfações com a imagem corporal, autoestima, transtornos alimentares como a compulsão por exemplo e sofrer com preconceito.
Outras situações incômodas também são encontradas por pessoas obesas, relata o Dr. Emilio Hugo, como por exemplo:
Dificuldade para fazer esforços ou caminhadas, devido ao excesso de peso;
Dermatites, devido ao acúmulo de suor e sujeira nas dobras do corpo;
Manchas escuras na pele, principalmente pescoço, axilas e virilhas, uma reação causada pela resistência insulínica, ou pré-diabetes;
Impotência e infertilidade, devido a alterações hormonais e dificuldades para o fluxo sanguíneo nos vasos;
Roncos noturnos e apnéia do sono, pelo acúmulo gordura no pescoço e vias respiratórias;
Maior tendência a varizes e úlceras venosas, devido a alterações nos vasos e circulação sanguínea.
Existe uma Lei 11.721/2008 que determina que o dia 11 de outubro seja considerado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data havia sido criada, há cerca de dez anos, pela Federação Latino-Americana de Obesidade, porém reconhecida, em 1999, pelo Governo Federal e instituída no Brasil, na época, com o nome de Dia Nacional de Combate à Obesidade.
"A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física regularmente e uma alimentação equilibrada, pois o estilo de vida sedentário e o excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar aumentam o número de pessoas obesas em todas as faixas etárias, inclusive crianças", ressalta Dr. Emilio Hugo.
Não perca mais tempo e mude seus hábitos. A obesidade não tem cura, mas pode ser tratada com medidas essenciais garantindo a você uma melhor qualidade de vida.

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